Importância da avaliação formativa na educação infantil

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A avaliação formativa é um método que avalia os alunos à medida que eles aprendem, a fim de ajudá-los a ter consciência e controle de seu próprio aprendizado, assim como ajudá-lo, enquanto professor, a planejar lições com base nessa avaliação contínua.

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Nenhum aluno aprende ou faz exatamente o mesmo, de modo que a avaliação formativa é a maneira de atender a todas as necessidades de seus alunos.

O uso da avaliação formativa é a maneira mais poderosa de levar seus alunos à uma aprendizagem significativa.

Usando métodos visuais e escritos, é possível realizar um conjunto de avaliação formativa que ajudará você e seus alunos a apreciar a avaliação como uma mentalidade de crescimento ao invés de teme-las!

No caso da educação infantil possui algumas particularidades – dentre elas, as atividades não podem ser pontuadas, ou seja, as crianças não recebem notas e não podem ser retidas.

Neste caso empregar conceitos e comentários descritivos na hora de avaliar, ao invés de pontuar as tarefas realizadas, faz com que os educadores deem mais relevância aos processos de aprendizado e a evolução das crianças do que aos resultados finais obtidos.

Ainda que avaliação formativa pressuponha um trabalho focado no aprendizado infantil, e não no cumprimento de metas, a ausência de notas não significa que não seja necessário a realização de um planejamento com objetivos a serem atingidas ao fim do ano letivo, é extremamente necessário que as crianças sejam avaliadas coletivamente e individualmente para que assim o professor tenha condições de trabalhar as dificuldades de seus alunos de forma mais precisa.

Por esse motivo é imprescindível que o professor tenha estes objetivos bem definidos antes de propor qualquer jogo, projeto ou exercício:

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  • O que eu quero que as crianças aprendam com esse exercício?

  • Como eu espero que elas desenvolvam essas habilidades?
  • Vou precisar de materiais de suporte (livros, cartolina, tinta, brinquedos)? Se sim, as crianças estão prontas – fisicamente e psico-emocionalmente – para trabalhar com essa ferramenta? Como esse aparato vai ajudá-las a aprender?
  • O que elas já sabem, qual o repertório dessas crianças? E como isso vai ter continuidade na atividade?

É importante destacar que durante a atividade, o professor deve assumir um papel secundário: ainda que haja vontade de esmiuçar tudo para os alunos, até mesmo para agilizar o processo, o aprendizado deles se constrói precisamente por tentar, errar, repetir. Ou seja, mostre às crianças como operar o material e explique o que é esperado delas, mas, depois, interfira o menos possível, somente quando elas apresentarem problemas que não conseguem solucionar por conta própria.

Nunca faça o trabalho por elas, por mais que isso teste sua paciência. Caso uma criança mostre dificuldades “insuperáveis” (naquele momento, é claro), isso significa que ela ainda não desenvolveu suficientemente algumas habilidades prévias – por exemplo, se ela não consegue colorir dentro das linhas, ainda está praticando segurar o lápis corretamente e ampliando sua motricidade.

Segurar a mão dela para pintar impedirá que ela desenvolva suas próprias estratégias, da mesma forma ocorre na introdução à escrita, a criança precisa testar as possibilidades, errar e consertar, para então ganhar autonomia.

Isso não significa que o professor ficará estático, deixando o aluno por conta própria. É importante que haja estimulo da parte do educador, que o mesmo faça perguntas à turma e ouça suas respostas com atenção, respondendo aos interesses e ideias que elas expressarem.

Esteja disposto a mudar os rumos de uma atividade caso ela não desperte o interesse da classe como você havia planejado, adaptando as tarefas de acordo com os objetivos de aprendizado já estabelecidos. Sempre há mais de uma maneira de se aprender uma mesma habilidade, e nem todas funcionam para todas as crianças.

Por fim, para que de fato a avaliação formativa seja eficaz adote o registro pedagógico como principal ferramenta de reflexão e melhoraria de sua prática.

Siga uma cronograma flexível que seja capaz de atender as individualidades de seus alunos, nunca deixe de se importar com aqueles que mais precisa de você!

Você ficou com dúvidas? Gostaria de compartilhar alguma de suas experiências? Use os comentários abaixo para continuarmos a conversa.

 



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