Como eu consigo desenvolver hábitos positivos para meus alunos em sala de aula!

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Os hábitos são parte integrante da nossa rotina. Bons ou ruins, funcionam a partir de um gatilho para que o nosso cérebro receba uma recompensa desejada. Inúmeros estudos já foram realizados para entender a maneira como nós agimos ou criamos determinados hábitos.

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Tendo como base essa relação é possível desenvolver as melhores maneiras de conduzir o dia a dia de seus alunos em sala de aula, o inicio do processo não será fácil, pois irá exigir do professor persistência, mas o resultado do processo será, sem dúvidas, gratificante.

Criando hábitos em sala de aula:

Então, vamos lá: o primeiro passo para fortalecer esse hábito é definir a recompensa.

Qual o maior motivo para que o cérebro das crianças entenda que deve ter determinado hábito todos os dias? Massinhas ao final da aula como prêmio? elogios? Ter acesso aos jogos no fim da aula? Se destacar aos olhos do professor? Ter um tempo extra para brincadeiras livres?

Esses detalhes precisam ser observados  e registrados, é importante entender sua turminha, para poder dar as recompensas de acordo com o que é desejado por todos.

É válido destacar que a recompensa pode mudar ao longo do semestre ou do ano.

Segundo passo: substitua um hábito ruim da rotina em sala de aula por um  hábito positivo. Para isso, devemos encontrar o gatilho que faz com que o hábito ruim aconteça. Por exemplo: você quer que seus alunos parem de falar alto demais ou até ficar gritando em sala de aula.

Descubra o motivo que os leva a falarem aos gritos (geralmente a necessidade de serem ouvidos, fazendo com que todos falem ao mesmo tempo).

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Como eu faço:

Para este processo trabalhei em minha sala de aula da seguinte maneira: primeiro a percepção de próximo e distante, se está próximo não há necessidade de se falar muito alto; o ouvir como forma de respeito pelo outro e de início comecei a participar das conversas e brincadeiras sempre controlando o tom da voz e isso foi perceptível para eles pois eles tinham que parar de falar se quisessem me ouvir, em seguida passei a usar esse método nas explicações das atividades realizadas em sala de aula, nos momentos de roda de conversa e na contação de história.

Aos poucos voltei a deixa-los a vontade sem meu direcionamento na conversa e brincadeiras nos momentos livres em sala de aula, quando eles começavam a falar alto os lembrava que o colega estava do lado e que é preciso respeitar a vez de falar de cada um.

Esses lembretes eram respeitados sempre? Não!

É aí que entra o estímulo, a partir do momento em que a turma não para de falar aos gritos todos devem perder o seu momento livre, se estão com os brinquedos, os brinquedos devem ser guardados, se estão dispersos pela lada devem voltar aos seus lugares, se estão com jogos devem parar de jogar.

Desta forma irão entender que para serem recompensados com mais tempo livre de conversa e brincadeira, precisam respeitar a regrinha de não gritar na sala de aula.

No caso da conversa ser durante a explicação do conteúdo. É preciso que no fim da aula seja criada uma determinada rotina (massinha, contar história, folha para desenho livre, jogos etc) e todas as vezes que eu era interrompida, eu realmente parava de falar, mas o tempo para realização das atividades continuava o mesmo ou seja retiro do tempo livre deles as vezes que tenho que parar de falar na hora da atividade.

Dessa forma eles perceberam que quanto mais sou interrompida com barulho, menos eles ficam com o que gostam ao fim da aula.

Esse método levei para a professora de educação física, ela tem conduzido a turma dessa forma, quanto mais eles a interrompe menos tempo eles têm para jogarem futebol ou brincarem livres aos fim da aula, e tem funcionado muito bem, pois agora eles estão mais atentos e  realizando as demais brincadeiras, que são conduzidas por ela, com mais precisão.

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Você ficou com dúvidas? Gostaria de compartilhar alguma de suas experiências? Use os comentários abaixo para continuarmos a conversa.



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