Como podemos definir um bom professor?

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Essa é uma questão bastante pontual, pois o bom professor não é só aquele que possui conhecimento de todas as teorias e tendências pedagógicas, o bom professor precisa ter um conhecimento ainda mais importante, conhecer seus alunos e aprender a valorizar suas especificidades.

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E de que forma isso é possível?

Através de estímulos positivos, elogios e ensinar às crianças a reconhecerem o progresso alcançado ao decorrer do ano letivo, isso fará com que as crianças aprendam a se valorizar e desenvolver autoconfiança necessária para continuarem se desenvolvendo ainda mais.

Uma boa reflexão é observar os pequenos avanços e identificar as melhorias de alunos que possuem algum tipo de dificuldade na aquisição do conteúdo ou algum tipo de problema comportamental, por isso a importância de um diário de observação, pois desta forma será mais fácil estabelecer parâmetros de comparação.

Um exemplo que sempre utilizo é de uma aluna que ao chegar na minha sala de aula (jardim II) não conseguia reconhecer nenhuma letra do alfabeto e nem os números, ao termino do ano letivo ela continuava muito atrasada se comparada aos demais alunos, que já estavam lendo textos, reconhecendo os números até o 100, alguns iam até além, mas colocando seu histórico como ponto de partida, era possível observar seu progresso.

Quando já conseguia escrever uma palavra ditada, quando conseguia escrever o alfabeto e reconhecer as letras aleatoriamente, quando conseguia registrar um números mais simples, compreender um enunciado, entre outras coisas que aparentemente eram bem simples.

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A questão da expectativa!

Tudo se comparado com outras crianças da turma não iria satisfazer as expectativas da professora (no caso eu), mas neste caso o único quesito comparativo era a própria criança, a primeira vez que vi ela escrevendo uma letra que eu ditei, sem ela me perguntar como se escrevia, foi uma festa, a elogiei bastante e isso com o passar do tempo a fez se sentir mais confiante em participar das atividades coletivas e começar a se esforçar ainda mais para obter bons resultados ao fim do ano letivo, já estava lendo palavras com até três sílabas e escrevendo palavras sozinha (todas com sílabas simples como: banana, uma, batata, pera, caju…).

O registro e atividades voltadas para a observação do aluno fazem toda diferença para o dia a dia em sala de aula, facilita compreender as formas que cada criança reage a determinado estímulo e de quais maneiras podemos ajuda-la.

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