O cotidiano escolar segundo a Base Nacional Comum Curricular!

Tempo de leitura: 6 minutos


Todo professor deve ter como base para o desenvolvimento de seu cotidiano escolar, documentações legais.

É necessário que nós enquanto profissionais da educação saibamos os motivos pelos quais estamos trabalhando determinados assuntos e em que irão contribuir para o desenvolvimento dos nossos educandos.

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É importante termos argumentos legais para quando questionados sobre nossas práticas educacionais, assim como para termos o conhecimento necessário para explorara ainda mais o desenvolvimento dos nossos alunos.

Neste sentido trago experiências desenvolvidas com base em um dos campos de experiências expostos na Base Nacional Comum Curricular: o Eu, o outro e nós:

Sabemos que a criança deve interagir com seus pares e com adultos para desenvolver-se e encontrar sua própria forma de agir, sentir e pensar, para a partir de então se descobrir como parte do mundo e perceber outras formas de viver, além da que está habituada no seu ciclo familiar.

É normal que na infância a criança se coloque como o centro das atenções devido as suas experiências no cotidiano familiar, daí surge a necessidade do convívio com outros para situar-se como sujeito coletivo.

É importante levar a criança a compreender a si mesmo, mas mais ainda a enxergar o outro como indivíduos que merecem respeito pelas suas individualidades.

Neste outro artigo eu já abordei a importância da conversa na sala de aula! Clique aqui e confira!

Dessa forma é importante incluir a criança dentro da rotina da sala de aula, de forma interativa e dinâmica, criando o senso de responsabilidade e autonomia, assim como desenvolvendo a autonomia em momentos atividades do dia a dia.

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Organização de materiais:

Desde cedo a criança precisa aprender a cuidar de seus objetos pessoais, desenvolvendo o hábito de retirar os materiais  de dentro da mochila, cuidar dos brinquedos quando são trazidos para a escola, reorganizar jogos e brinquedos.

Essas são atividades básicas que muitas vezes as crianças não querem fazer pelo fato de já estarem a costumadas a terem sempre alguém para fazer para elas.

Eu já falei sobre a importância de desenvolver hábitos positivos! Clique aqui e confira algumas ações que podem ser desenvolvidas em sala de aula!

Lanche:

Esse aspecto é muito importante, pois já presenciei professores dando lanche na boca de alunos de quatro anos de idade a pedido da mãe, esse tipo de situação não deve existir dentro do ambiente escolar, é importante que a criança tenha autonomia o suficiente para comer sozinho.

Independente da idade existe a possibilidade da criança fazer algumas ações sozinha, comer é uma delas, é claro que dependendo da idade o professor deve dar um maior ou menor auxílio, mas há coisas que qualquer criança em idade escolar pode fazer, como por exemplo, jogar a embalagem do lanche no lixo, guardar o resto do lanche na lancheira (se necessário o professor deve inspecionar se depósitos e garrafas estão fechadas de fato)

Organização da sala

Primeiramente a criança deve entender que a sala de aula é um habitat que devemos preservá-la bem organizada e limpa, não é porque existe alguém que faz a limpeza que devemos deixar tudo sujo,

É importante que a criança desde cedo crie ligação como o espaço que ocupa, fez recorte? Joga no lixo os papeis, fez pintura evita ao máximo fazer sujeira desnecessária, tirou as cadeiras do lugar? Todos devem ajudar a coloca-las de volta no canto certo.

Higiene pessoal

 Essa é uma atividade que gradativamente a criança deve ganhar sua autonomia, no escovar os dentes, no lavar as mãos e em qualquer outra atividade desse gênero que sua escola promova. Quando a criança pode fazer sozinha ela cria independência e sente ainda mais prazer ao praticar determinadas ações.

Algumas dessas ações podem ser questionadas por pais/responsáveis mais protetores, mas se você enquanto profissional tiver domínio das suas ações, estiver trabalhando em conjunto com instituição, tiver consciência da importância da criança ser estimulada a ter autonomia, pais/responsáveis com essa característica tendem a ceder e compreender que é o melhor para seus filhos.

No caso dos mais inflexíveis deixe vá mostrando aos poucos que a criança é capaz, só não deixe de fazer o certo!

Convívio com outro

 B=nós adultos temos a péssima mania de querermos que todas as crianças sejam amigas, mas eu pergunto: todos os adultos são amigos?

A resposta será um sonoro: não!

Nós enquanto adultos temos nossas preferencias, com o mundo infantil não é diferente, as crianças tendem a formar grupos identitários, isso é normal!

Não as obrigue brincar com quem elas não têm afinidade, porém há uma diferença entre não ter afinidade e tratar mal o outro, o tratar mal é que não deve ser aceito sob nenhuma hipótese.

Por exemplo: se uma criança está sendo excluída, tente introduzi-la em algum grupo naturalmente, algo comum que eu faço é na hora do intervalo/recreio ficar brincando com a criança que está sendo excluída (lembrando que as vezes a próprias criança se exclui), aos poucos outras crianças começam a sentir interesse, quando noto que os laços estão sendo criados vou aos poucos saindo da brincadeira, isso sempre funciona com meus alunos, principalmente os mais tímidos.

Na hora do recreio quem nunca ouviu: “tia, fulaninha não quer brincar comigo””, nesse momento procure mostrar outras possibilidades para essa aluna, mostre que há quem queira brincar com ela e que ela não precisa só brincar com determinadas amiguinhas.

Chame outras meninas (geralmente esse tipo de reclamação são vindas das meninas, mas faço a mesma coisa com os meninos) e pergunte se que brincar, no caso da reclamante só querer aquela amizade, então o professor dever mostrar para a criança que ela está fazendo o mesmo com as outras colegas, se negando a brincar, que ou ela brinca com quem quer brincar com ela ou infelizmente terá que ficar sem ninguém para brincar.

Essa é uma ótima forma da criança se colocar no lugar do outro, perceber que os sentimentos são iguais.

Observação: este é o caso de uma criança não querer brincar com outra por afinidade, por isso que o docente deve conhecer sua turma e está sempre atento para o caso de ser uma situação mais delicada (como exclusão por classe, cor ou necessidades especiais).

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Por fim, você ficou com dúvidas? Gostaria de compartilhar alguma de suas experiências? Use os comentários abaixo para continuarmos a conversa ou envie um e-mail para contato@educacaoinfantilnapratica.com

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