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Fim do ano letivo chegando e hoje eu quero saber de você professor, já parou para analisar quantos desafios você conseguiu superar?
Já olhou para trás e viu o quanto esse ano você conseguiu aprender com essa turminha?
É certo que no fim do ano letivo queremos sempre os melhores resultados muitas vezes nos frustrando quando, aparentemente, não conseguimos alcançá-los.
Mas vamos lá, será mesmo que os objetivos esperados não foram alcançados ou é você que está se sobrecarregando e focando apenas no que não te agradou tanto?
Falo por experiência própria, se tem algo que deixa professor para baixo é concluir o ano e “aquele aluno” não ter progredido da forma que esperávamos, isso costuma nos consumir por dentro.
Mas será mesmo que não houve evolução?
A criança continua no mesmo nível que iniciou?
Tenho certeza que não, cada pessoa tem seu tempo para tudo, cada criança também tem seu tempo e suas formas de assimilação, por isso a importância de termos total conhecimento da nossa turma, para podermos perceber os avanços que foram alcançados. Neste outro texto eu falo justamente da questão do modo de assimilação do conhecimento! Clique aqui para conferir.
As vezes se faz necessário olharmos de fora para conseguirmos enxergar com mais clareza os pontos positivos que fomos capazes de conquistar e mesmo que haja pontos a serem melhorados, que estes sempre sejam vistos como possibilidades de aprendizagem.
O que não podemos admitir é carregar toda culpa em nossas costas, questões que muitas vezes não são ocasionadas por nós professores.
Ah, a criança não está concluindo o ano no mesmo nível que os demais colegas…
Mas ela chegou em sua sala de aula no mesmo nível que os outros colegas?
Ao identificar as dificuldades da mesma, você agiu conversando com coordenação e pais, tentou encontrar meios para saná-las?
Mas e aí, papai e mamãe se empenharam para ajudar em casa? Coordenação agiu de imediato, te apresentou meios que pudessem ajudar ao teu trabalho?
Tudo isso deve ser levado em consideração antes de você pensar em se sentir culpado por qualquer coisa de dentro da sala de aula.
Você ficou com dúvidas? Gostaria de compartilhar alguma de suas experiências? Use os comentários abaixo para continuarmos a conversa ou envie um e-mail para contato@educacaoinfantilnapratica.com