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Como professor deve lidar com um aluno superdotado ou acima da média na educação infantil?
No universo da sala de aula existem diferentes tipo de alunos, existem aqueles que estão sempre precisando na nossa ajuda, de um empurrãozinho, de um incentivo a mais, esses geralmente são os que mais recebem a atenção do professor.
Porém, existe também aquela criança com um alto nível de desenvolvimento, que não precisa muito para assimilar o conteúdo que rapidamente consegue fazer diferentes tipos de ligação entre o que está sendo dado e o seu cotidiano.
Eu já fiz um texto bastante legal sobre a questão da assimilação da informação, clique aqui para conferir.
Essas geralmente são as meninas do olhos do professor, muitas vezes nem nos preocupamos em dar a essa criança algo diferenciado, mas aí está o erro, ao perceber que alguma criança está acima da média dos demais alunos.
Os passos a seguir com alunos superdotados:
Neste texto não vou entrar na questão das diferenças entre os alunos acima da média em relação aos classificação como superdotados . As dicas podem ser utilizadas para ambas situações.
O professor deve primeiramente comunicar a coordenação e aos pais, para deixa-los cientes do desenvolvimento acelerado de seu filho.
O segundo passo é desenvolver aulas que também chamem a atenção dessa criança, tente desenvolver uma aula adaptável e acrescente sempre algo a mais, para que desta forma o mesmo não perca o interesse pelo que está sendo exposto pelo professor.
O terceiro passo é o professor se policiar nos elogios, não é que não se pode elogiar, pelo contrário, porém o que é bastante comum é o professor extrapolar nos elogios a esse tipo de criança, muitas vezes esquecendo de fazer o mesmo com os demais, ou fazê-lo com menos empolgação.
O que também deve ser controlado é o ego dessa criança, sim uma criança tem a capacidade de se perceber diferente, assim como tem aquela criança retraída porque não consegue avançar tanto como os demais, o que tem uma inteligência acima da média, esse também consegue se identificar como diferente e muitas vezes tende a se colocar como “melhor” do que os demais, esse tipo de atitude deve ser controlada e evitada dentro da sala de aula.
Uma das minhas experiências:
Aqui contarei a experiência de uma criança de 3 anos que já reconhece todas as letras do alfabeto, assim como suas famílias silábicas e os números de 0 a 10.
É inevitável que esses alunos acima da média ou superdotados percam o interesse por atividade que tinha como objetivo o reconhecimento das letras do alfabeto (no caso do jardim 2).
Dessa forma é importante a o professor perceba se existe algum ponto que precise ser melhorado e foque nesse ponto para essa criança.
No caso desse aluno, ele faz o reconhecimento visual, porém não escreve quando solicitado, nesse caso foi necessário trazer para sala de aula dois tipo de exposição do que estava sendo apresentado, um cartaz apenas com a letra e outro com as sílabas.
Uma técnica que também ajudou muito foi o método fonético. Clique aqui, se você quiser saber mais.
O mesmo procedimento deve ser tomado para as atividades escritas tanto as de sala como as que são enviadas para casa (no caso de escolas que enviem atividade para casa).
Conclusão
O importante é o professor conhecer seu aluno, reconhecer tanto suas dificuldades, assim como seu alto nível de desenvolvimento, o que nos falta é entender que toda criança é diferente, possuímos turmas heterogêneas e com isso a responsabilidade é maior, o trabalho é mais árduo, mas no fim a satisfação de ter dado o seu melhor e ter tido a sensibilidade de enxergar o que realmente aquela criança precisava é o que irá te motivar a continuar sendo um professor diferenciado.
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Por fim, você ficou com dúvidas? Gostaria de compartilhar alguma de suas experiências? Use os comentários abaixo para continuarmos a conversa ou envie um e-mail para contato@educacaoinfantilnapratica.com
